A
2.ª
Promotoria
de Justiça
do Júri de
Curitiba
emitiu nota,
ontem, sobre
o segundo
julgamento a
que será
submetida
Beatriz
Cordeiro
Abagge, uma
das sete
acusadas do
sequestro e
morte de
Evandro
Ramos
Caetano, em
Guaratuba,
há 19 anos.
Ela deverá
ser julgada
em 27 de
maio, depois
de ter sido
absolvida,
juntamente
com a mãe
Celina
Abagge, em
1998, no
mais longo
júri da
história
Justiça
brasileira.
Durou 34
dias.
De acordo
com a
Promotoria,
o novo
julgamento é
necessário
porque, no
anterior, os
jurados
decidiram
pela
absolvição
em posição
contrária à
prova dos
autos. Eles
não
reconheceram
como sendo
de Evandro o
corpo
mutilado
encontrado
num matagal,
muito embora
exames de
arcada
dentária e
de DNA
identificassem
o garoto.
Diz a nota:
“O
Tribunal
Estadual,
bem como o
STJ e o STF
no
julgamento
de “habeas
corpus”,
decidiram
que a ré
deveria ser
submetida a
novo
julgamento
porque
perícia
oficial, de
comparação
da arcada
dentária do
corpo achado
com as
fichas de
atendimento
dentário de
Evandro
Ramos
Caetano, e
laudo de DNA
resultaram
positivos”.
Dente
A Promotoria
também
contesta que
o DNA que
resultou
positivo
teria sido
colhido a
partir de um
dente de
leite
enviado ao
laboratório
de Belo
Horizonte
(MG), único
na época em
condições de
realizar o
exame, pela
família do
menino.
“O laudo
de DNA
assinado por
uma das
maiores
autoridades
na área de
genética,
Sergio
Danilo Pena,
foi
realizado em
três etapas,
atestando o
primeiro
laudo
preliminar
que o
cadáver era
do sexo
masculino, o
segundo,
resultante
do confronto
genético
entre as
peças
extraídas do
cadáver e o
sangue dos
pais de
Evandro,
afirmou que
o corpo era
de Evandro
Ramos
Caetano,
circunstância
que foi
confirmada
no laudo
final”.
“Assim, a
afirmação de
que os
laudos são
inconclusivos
são de
pessoas que,
no mínimo,
ignoram a
prova do
processo. O
laudo de DNA
foi feito
com base em
restos
mortais
extraídos do
cadáver da
criança
(partes de
tecidos,
fêmur,
dentes
extraídos do
próprio) e o
laudo da
arcada
dentária
(extratos do
laudo de
necropsia em
anexo) já
foram
considerados
provas
incontestáveis
da
identidade
do corpo”.
A Promotoria
também
contesta a
denúncia de
que Beatriz
foi
torturada,
baseando-se
em laudos de
lesões
corporais
emitidos na
época e
finaliza a
nota
assegurando:
“Todos os
Promotores
de Justiça
que atuaram
no processo
nunca
tiveram
dúvidas
sobre a
responsabilidade
de todos os
acusados”.
Fonte:
Paraná-Online
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