Roberto                   Requião tem                   o costume                   de, sempre                   que acuado,                   a repassar a                   terceiros a                   responsabilidade                   por atos de                   malandragem                   ou                   delituosos.                   E é assim                   que ele age                   neste                   momento no                   que toca ao                   Porto de                   Paranaguá. O                   ex-governador                   já                   reconheceu a                   existência                   de corrupção                   na Appa, mas                   tenta                   isentar de                   culpa o seu                   irmão e,                   consequentemente,                   a si                   próprio.                   Porém, se as                   acusações                   subirem ao                   nível de                   afogá-lo, o                   senador                   eleito não                   terá dúvidas                   em jogar o                   mano Eduardo                   na                   correnteza.                   Vale a                   máxima: se a                   boia não der                   para os                   dois, o Vovó                   Naná será                   largado ao                   furor das                   águas. E que                   se vire.                   Requião é                   egoísta, mas                   dessa vez                   são tantas                   as provas de                   sua                   participação                   nos crimes                   que acabará                   engolfado                   pela onda                   das                   investigações.                   Sua                   credibilidade                   esvaiu-se.                   Suas                   mentiras são                   tão                   deslavadas                   que já não                   convencem                   ninguém. A                   impostação                   de sua voz                   de nada                   adianta.                   Ontem,                   querendo                   tirar a                   bunda da                   seringa, ele                   saiu-se com                   essa:                   "Transformei                   uma sucata                   no melhor                   Porto do                   Brasil. Se                   desvio                   houve,                   cadeia para                   os                   responsáveis".                   Agora a                   verdade: foi                   o Mello e                   Silva quem                   sucateou o                   terminal e                   chefiou os                   atos                   ilícitos lá                   praticados.                   O                   ex-inquilino                   do Canguiri                   não apenas                   tinha                   conhecimento                   da                   mutretagem                   do desvio de                   cargas como                   ostensivamente                   comandou a                   compra da                   draga,                   irritando-se                   quando                   contestado                   por                   argumentos                   contrários e                   irrespondíveis.                   Ele nunca                   escondeu a                   sua                   parcialidade                   e                   preferência.                   Todavia, há                   uma parte de                   sua frase                   que deve ser                   levada em                   conta.                   Quando prega                   "cadeia" aos                   envolvidos,                   está fazendo                   uma previsão                   para o seu                   próprio                   destino.
                                 Modo de ação
                 Requião                   sempre                   procedeu em                   episódios                   pretéritos                   neste                   estilo.                   Quando                   levantava-se                   qualquer                   suspeita                   sobre                   desvios de                   conduta, ele                   encontrava                   um sujeito                   para                   despejar a                   culpa. Nos                   atos                   duvidosos                   ocorridos na                   Copel, por                   exemplo, ele                   dizia aos                   amigos que a                   responsabilidade                   era de seu                   aliado                   Gilberto                   Griebler, a                   quem                   apelidou de                   "gatão". A                   respeito do                   gracejo,                   Roberto                   explicava                   com um                   sorriso de                   Gioconda: "é                   porque ele é                   muito                   elegante".                   Airton                   Pisseti e                   Luiz Cláudio                   Romanelli                   também têm                   histórias                   desse gênero                   a contar.                  
                 Mais!
                 De outro                   lado, houve                   aqueles bons                   companheiros                   que foram                   chutados da                   administração                   por buscarem                   o caminho da                   moralidade.                   Leopoldo                   Campos, no                   porto,                   Francisco                   Alpendre, na                   ParanaPrevidência,                   Botto de                   Lacerda e                   Jozélia                   Nogueira, na                   Procuradoria,                   entre                   outros. 
                                 Farsante
                 Se Requião                   fosse autor                   de peças                   teatrais, o                   gênero em                   que ele se                   daria muito                   bem seria a                   farsa.                   Explicando                   melhor:                   haveria a                   baixa                   comédia, um                   ato                   ridículo,                   marcados                   pelo                   embuste,                   pelo logro e                   pela                   pantomima. O                   exemplo                   constante do                   dicionário                   Aurélio é                   perfeito:                   "Aquela                   choradeira                   foi uma                   farsa;                   estava                   contentíssimo".
                                 E o Eduardo?
                 O homem                   ainda não                   apareceu.                   Está sumido.                   Logo a                   polícia vai                   encontrá-lo.                  Fonte:                   parana-online
                                 
 

 
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