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sexta-feira, 25 de março de 2011

Requião e suas baboseiras


Roberto Requião não esconde de ninguém que está com os cascos afiados para atacar aqueles que considera seus adversários. Da tribuna do Senado, pretende machucar os desafetos, ainda que precise usar da mentira para sustentar as suas ofensas. Como é do estilo requianista, os alvos preferidos serão seus ex-amigos e aliados, a começar pelo ministro das Comunicações Paulo Bernardo (PT), a quem o senador dedica um ódio especial. O Mello e Silva vai repisar a velha tese de que recebeu uma proposta de negociata de Bernardo, onde haveria um superfaturamento de R$ 400 milhões em obras ferroviárias no Paraná. Nada de novo. No tempo da finada “escolinha”, Requião falou e montou dossiês, mas não provou nada, revelando-se um leviano irresponsável. Na campanha ao Senado, com o fingimento que caracteriza sua personalidade, esqueceu das desavenças, abraçou Gleisi Hoffmann e foi junto com o ministro para o palanque de Dilma Rousseff. Agora, com a Polícia Federal no seu encalço, vira novamente a metralhadora para Paulo Bernardo. As ameaças do Roberto, ao contrário do que parece, não têm caráter moralizador e apenas visam a um esfriamento nas investigações do escândalo no Porto de Paranaguá. Supõe o ultrapassado senador que pode existir um controle político da PF ou do Ministério Público Federal. A chantagem montada pelo requianismo evidentemente não vingará. Os brasileiros já o conhecem e sabem que ele não passa de um farsante.
Segundo alvo
Requião sabidamente não tolera Orlando Pessuti, que em breve passará a ser alvo de suas maldades no Congresso Nacional. Durante todo o período em que ambos estavam no comando do executivo estadual, o Roberto não perdia a oportunidade de ridicularizar o seu companheiro. Quando renunciou ao cargo para concorrer ao Senado, o ex-inquilino do Canguiri esperava a submissão de seu sucessor. Deixou o posto na suposição de que Pessutão executaria todas as suas determinações e comportaria-se como um bobo, mantendo todo o seu secretariado. Não foi o que aconteceu: Pessuti corcoveou, libertou-se das amarras e derrubou as cangalhas. Foi o suficiente para que passasse ao rol dos “malfeitores”.
A “culpa”
Pessuti não será perdoado jamais por sua independência e sempre terá que evitar as flechadas que virão da tribuna do Senado.
Bem feito!
Requião é um ingrato, mas seu sucessor poderia tê-lo derrotado na eleição à Câmara Alta da República. Bastava que Pessutão tivesse pedido aos grotões (acostumados a votar com o governo) que apoiassem Gleisi e Gustavo Fruet (PSDB). Como deu oxigênio para o moribundo político, agora que aguente as consequências.
No vazio
Desmoralizado como está, as palavras do senador paranaense flutuarão ao sabor dos ventos e desaparecerão sem impressionar ninguém. Requião, por ser um desacreditado, integrará o baixo clero do Senado Federal. Fonte: Paraná-online

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