Roberto                   Requião não                   esconde de                   ninguém que                   está com os                   cascos                   afiados para                   atacar                   aqueles que                   considera                   seus                   adversários.                   Da tribuna                   do Senado,                   pretende                   machucar os                   desafetos,                   ainda que                   precise usar                   da mentira                   para                   sustentar as                   suas                   ofensas.                   Como é do                   estilo                   requianista,                   os alvos                   preferidos                   serão seus                   ex-amigos e                   aliados, a                   começar pelo                   ministro das                   Comunicações                   Paulo                   Bernardo                   (PT), a quem                   o senador                   dedica um                   ódio                   especial. O                   Mello e                   Silva vai                   repisar a                   velha tese                   de que                   recebeu uma                   proposta de                   negociata de                   Bernardo,                   onde haveria                   um                   superfaturamento                   de R$ 400                   milhões em                   obras                   ferroviárias                   no Paraná.                   Nada de                   novo. No                   tempo da                   finada                   “escolinha”,                   Requião                   falou e                   montou                   dossiês, mas                   não provou                   nada,                   revelando-se                   um leviano                   irresponsável.                   Na campanha                   ao Senado,                   com o                   fingimento                   que                   caracteriza                   sua                   personalidade,                   esqueceu das                   desavenças,                   abraçou                   Gleisi                   Hoffmann e                   foi junto                   com o                   ministro                   para o                   palanque de                   Dilma                   Rousseff.                   Agora, com a                   Polícia                   Federal no                   seu encalço,                   vira                   novamente a                   metralhadora                   para Paulo                   Bernardo. As                   ameaças do                   Roberto, ao                   contrário do                   que parece,                   não têm                   caráter                   moralizador                   e apenas                   visam a um                   esfriamento                   nas                   investigações                   do escândalo                   no Porto de                   Paranaguá.                   Supõe o                   ultrapassado                   senador que                   pode existir                   um controle                   político da                   PF ou do                   Ministério                   Público                   Federal. A                   chantagem                   montada pelo                   requianismo                   evidentemente                   não vingará.                   Os                   brasileiros                   já o                   conhecem e                   sabem que                   ele não                   passa de um                   farsante.
                                                  Segundo alvo
                                 Requião                   sabidamente                   não tolera                   Orlando                   Pessuti, que                   em breve                   passará a                   ser alvo de                   suas                   maldades no                   Congresso                   Nacional.                   Durante todo                   o período em                   que ambos                   estavam no                   comando do                   executivo                   estadual, o                   Roberto não                   perdia a                   oportunidade                   de                   ridicularizar                   o seu                   companheiro.                   Quando                   renunciou ao                   cargo para                   concorrer ao                   Senado, o                   ex-inquilino                   do Canguiri                   esperava a                   submissão de                   seu                   sucessor.                   Deixou o                   posto na                   suposição de                   que Pessutão                   executaria                   todas as                   suas                   determinações                   e                   comportaria-se                   como um                   bobo,                   mantendo                   todo o seu                   secretariado.                   Não foi o                   que                   aconteceu:                   Pessuti                   corcoveou,                   libertou-se                   das amarras                   e derrubou                   as                   cangalhas.                   Foi o                   suficiente                   para que                   passasse ao                   rol dos                   “malfeitores”.
                                                  A “culpa”
                                 Pessuti não                   será                   perdoado                   jamais por                   sua                   independência                   e sempre                   terá que                   evitar as                   flechadas                   que virão da                   tribuna do                   Senado.                 
                                                  Bem feito!
                                 Requião é um                   ingrato, mas                   seu sucessor                   poderia                   tê-lo                   derrotado na                   eleição à                   Câmara Alta                   da                   República.                   Bastava que                   Pessutão                   tivesse                   pedido aos                   grotões                   (acostumados                   a votar com                   o governo)                   que                   apoiassem                   Gleisi e                   Gustavo                   Fruet                   (PSDB). Como                   deu oxigênio                   para o                   moribundo                   político,                   agora que                   aguente as                   consequências.                 
                                                  No vazio
                                 Desmoralizado                   como está,                   as palavras                   do senador                   paranaense                   flutuarão ao                   sabor dos                   ventos e                   desaparecerão                   sem                   impressionar                   ninguém.                   Requião, por                   ser um                   desacreditado,                   integrará o                   baixo clero                   do Senado                   Federal.                                                                                      Fonte:                   Paraná-online
                                                  
 

 
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