O                   homem de                   confiança de                   Orlando                   Pessuti no                   Porto de                   Paranaguá,                   João Batista                   Lopes dos                   Santos, o                   João Feio,                   falou à                   imprensa                   sobre os                   escândalos                   que atingem                   a Appa. Sua                   declaração é                   didática e                   incriminadora                   no que toca                   a Eduardo                   Requião. Em                   entrevista                   ao Jornal da                   Massa, do                   SBT, Feio                   sustentou a                   tese de que                   o irmão do                   Mello e                   Silva teria                   participação                   direta no                   esquema                   delituoso                   montado                   dentro do                   terminal: “O                   doutor                   Eduardo                   Requião era                   o imperador                   do Porto de                   Paranaguá.                   Quem mandava                   era ele. Ele                   sabia de                   tudo”,                   disparou. Já                   sobre o                   chefe                   Roberto, o                   ex-funcionário                   do Porto                   optou pela                   ironia: “Ah,                   eu não posso                   dizer isso,                   se ele sabia                   ou se não                   sabia. Eu                   acho até que                   o Requião...                   não vou                   dizer que                   sabia, que                   não sabia                   porque não                   dá”. Dá sim,                   João. O                   ex-inquilino                   do Canguiri                   não somente                   tinha                   conhecimento                   do que                   ocorria no                   local como                   era quem                   regia a                   orquestra.                   Era ele o                   maestro. Não                   custa frisar                   que foi                   Requião quem                   nomeou                   Eduardo ao                   posto de                   superintendente                   e, mais                   tarde,                   substituiu-o                   por alguém                   de sua                   confiança,                   Daniel Lúcio                   de Oliveira                   de Souza,                   que está                   preso. Por                   essa razão,                   é impossível                   que o                   governador                   não soubesse                   dos desvios                   de cargas,                   da                   construção                   de um túnel                   para                   acobertar a                   corrupção e                   da                   “facilitação”                   para a                   compra da                   draga. O                   verdadeiro                   imperador                   não é o                   Eduardo; é o                   Roberto.                  
                                                 Falou também
                                A reportagem                   do SBT                   também ouviu                   o                   ex-governador                   Orlando                   Pessuti, que                   negou ter se                   beneficiado                   com dinheiro                   do esquema:                   “Eu quero                   dizer que                   não recebi                   um centavo                   sequer. A                   minha                   candidatura                   que era para                   acontecer e,                   e que seria                   uma boa                   candidatura,                   acabou não                   acontecendo.                   Portanto,                   não tive                   financiamento                   nenhum e                   nada recebi                   e sobre isso                   nunca                   conversei                   nem com o                   árabe lá de                   Foz de                   Iguaçu, que                   não me                   ocorre o                   nome aqui                   agora, nem                   com o                   Daniel”.
                                                 Draga
                                Sobre o                   “maravilhoso                   navio                   chinês”,                   Pessutão                   garantiu que                   nada teve a                   ver com o                   negócio: “Eu                   nunca                   participei                   de uma                   reunião                   sequer,                   nunca fui                   chamado pra                   qualquer                   tipo de                   conversação                   que levasse                   ao assunto                   compra da                   draga pelo                   porto de                   Paranaguá”.                  
                                                 Bonzinho?
                                Apesar de                   ser alvo                   diário de                   ataques                   impiedosos                   por parte do                   antecessor,                   Pessuti não                   reage com                   firmeza.                   Ontem na                   reportagem,                   quando                   perguntado                   sobre a                   possível                   omissão ou                   conivência                   de Requião                   com o que                   ocorreu no                   Porto de                   Paranaguá,                   ele foi                   tolerante:                   “Muitas                   vezes você                   não sabe                   aquilo que o                   seu irmão                   está                   fazendo. E                   muitas                   vezes, você                   sabe. Eu não                   quero aqui                   fazer                   qualquer                   afirmação de                   que o                   Requião                   sabia ou não                   sabia. Se                   sabia e não                   tomou                   providências,                   certamente                   que                   responderá                   por isso”. É                   estranha a                   linha do                   Orlando.                   Para se                   dizer o                   mínimo.                  
                                                 Última
                                A coluna                   pode até                   perder o                   amigo, mas                   não abre mão                   da piada:                   quem                   assistiu ao                   Jornal da                   Massa de                   ontem                   entendeu com                   perfeição as                   razões do                   apelido de                   João Feio. É                   duro...                                   Fonte:                   parana-online 
                
 

 
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